G.P. DE PORTUGAL- 1959



Depois da retirada da Vanwall das competições, Stirling Moss recorreu aos serviços de uma equipa privada, que utilizava os competitivos Cooper-Climax, liderada por Rob Walker, para vencer categoricamente no circuito de Monsanto, palco da segunda edição do Grande Prémio de Portugal.

O circuito de Monsanto utilizava as estradas circundantes do parque com o mesmo nome, depois aproveitadas parcialmente para o circuito de Montes Claros e ainda a faixa ascendente da Auto Estrada para o Estádio Nacional.

Estreou-se nesta prova Mário Araújo Cabral, ao volante de um Cooper Maserati da equipa italiana Centro-Sud, regressando também os Lotus, que por pouco não alinhavam na prova portuguesa, já que foi com algum atraso que chegaram ao nosso país.

Desde os treinos que Moss dominou os acontecimentos, batendo Jack Brabham por quase dois segundos, mas logo no arranque as coisas não correram bem para o britânico, sendo batido por Brabham e Gregory (Cooper-Climax), para depois recuperar bem e ser já o primeiro no final da primeira volta.

Brabham tinha perdido algum tempo ao efectuar uma manobra de recurso para evitar uma criança que atravessou a pista e a sua má sorte terminaria com a tentativa de ultrapassagem a «Nicha» Cabral, já que ambos se desentenderam, o que fez com que o australiano se despistasse.

Moss ficou isolado na frente, com Gregory em segundo a 1 volta e Gurney a ocupar a terceira posição, ao volante de um Ferrari.

Na sua prova de estreia, «Nicha» Cabral foi décimo e último, a seis voltas do vencedor.

Sem comentários:

Enviar um comentário