G.P. DE PORTUGAL- 1960


No início dos anos sessenta, a Fórmula 1 está numa das fases mais interessantes da sua constante mutação, sendo nessa altura dominada pelos construtores britânicos, que se assumem como os grandes dominadores de toda a cena da Fórmula 1.

Os Cooper-Climax e os Lotus - aos quais se juntaram desde o início de 1960, os BRM - poucas hipóteses deixavam aos Ferrari, autênticos «monstros» com os seus motores montados à frente do piloto.

Brabham seria o vencedor, mas nos treinos seria batido por John Surtees - recém chegado das duas rodas - e ainda Dan Gurney, que passara nesse ano a guiar para a BRM.

Foi uma corrida muito movimentada, com Brabham a assumir o comando à partida, mas a ser depois ultrapassado por Gurney, que liderou durante as primeiras dez voltas.

Mas o motor do BRM não aguentaria o esforço e cederia depois o comando a Surtees, que entretanto estava acolitado por Phill Hill, que ultrapassara Moss, vítima de alguns problemas no seu carro.

Brabham estava muito perto de Hill e pouco depois ultrapassou-o, seguindo de perto Surtees, mas também tendo que se defender de Bruce McLaren (Cooper-Climax), Jim Clark (Lotus-Climax) e ainda Von-Trips (Ferrari).

Surtees despistou-se pouco depois no mesmo local onde saíra Phill Hill, deixando Brabham no comando até final.

A segunda participação de «Nicha» Cabral no Grande Prémio de Portugal acabou de forma ínglória. O piloto nacional, que tripulava de novo um Cooper-Maserati, estava a 17 voltas do fim da corrida no quinto lugar, mas uma transmissão partida retiraria ao piloto nacional a hipótese de ser o primeiro a pontuar num Grande Prémio de Fórmula 1.

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